quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Motel Flor de Lótus

O quarto a média luz, essa luz vermelha cor da paixão. A cama redonda e bem apresentada, agora desfeita, remexida e revolvida. A roupa agora espalhada pelo chão, outrora nos corpos dos seus respectivos donos, os Amantes. As paredes e o tecto espelhados, por onde vislumbram os seus corpos agora nus. Os Amantes... Esses  entregam-se mais uma vez nos braços um do outro, sedentos de prazer, possuídos pelo desejo da carne, gemem, sussurram palavras doces como o mel ao ouvido um do outro, os seus corpos quentes e suados contra um do outro, as suas respirações ainda ofegantes, lá fora o mundo não existe mais, a eles só importa o momento que ali vivem, só importa o seu acto de amor um para com o outro. Ela a ele pertence e Ele d' ela é. Assim é e nada pode mudar o quanto eles se amam, nada pode alterar os seus momentos de prazer, em que se tem um ao outro, que se beijam e desejam por mais e mais um do outro, momentos que se entregam sem culpas nem arrependimentos. Tudo lhes é perfeito naquele quarto a luz, a cama, o ambiente quente, os espelhos, e melhor ainda, para eles, é a flor Lotus... ;)

Sombra


sábado, 8 de dezembro de 2012

Anjo da Guarda...

Queria poder proteger-te, da dor e do sofrimento.
Estar a teu lado, e proteger-te das trevas que nos rodeiam, e assombram o nosso Amor. Abraçar-te quando o teu medo de falhar, te viesse importunar. Quero ser o teu Anjo. Teu Anjo da Guarda, ficar perto de ti, e dar-te o meu Amor. Poder manter-te a salvo e longe do perigo. "Meu Anjo" era o que tu me chamavas... Então porquê que não mo deixas ser? Se eu poder ser o teu Anjo, só mais uma vez... Só o Teu Anjo.

Sombra

               

domingo, 2 de dezembro de 2012

aquilo que sou....

"Sobre a pele que há em mim tu não sabes nada..."
Para além de ser um dos verso da minha canção favorita é provavelmente uma grande verdade sobre ti.
Para ti, já não existo, para ti, sou como uma estranha. Provavelmente, já não serei nada mais para ti, senão uma memória... Boa ou má? Isso já não sei (talvez um dia mo dirás).
Sobre mim, tu nada sabes, já nada conheces, tudo te é estranho, tudo te é novo.
Mas... (e como para todas as regras existem excepções) Basta um.... Apenas, e só um olhar teu nos meus olhos, para saberes que afinal, nada mudou. Tudo é igual. Que afinal está tudo tal e qual como quando partis-te. A minha incência, e tudo aquilo que realmente sou, e que tu bem conhecias... Não mudou e não mudará. 

Sombra


(vejam:  http://www.youtube.com/watch?v=LrNz37uc7kc  )