Como uma lareira...
Era tarde, o frio gelava, cada recanto do seu corpo nu. No quarto ela esperava por ele. Deitada na cama, sentia o aroma suave a canela que pairava no ar. A lareira crepitante, aquecia o quarto, ele chegou, só lhe disse "devolves-me?" porém a rapariga alheia ao significado da pergunta, respondeu, "o quê meu amor...", ao que ele carinhosamente respondeu, "o meu coração minha flor...". Ela sorriu, e beijou-o ele chegou-se para junto dela e abraçou-a, já não havia frio que os pudesse deter, agora era o calor que reinava, calor esse da paixão que havia entre eles, aquele fogo incessante de desejo ardente. Sedentos de amor, mais uma vez se entregavam nos braços um do outro, os seus corpos agora envolvidos num só. Beijos, e carícias sem fim, a cama revoltada, a respiração ofegante, e a chama imensa de prazer que os consumia, chama essa como a da lareira, quente e crepitante...
Sombra
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