O momento da verdade havia chegado... A hora do "aceito"
estava prestes a acontecer, mas naquele que era suposto ser o dia mais feliz da sua vida, estava a ser o dia em que se sentia mais infeliz. Seria o sítio? Talvez fossem as pessoas... O vestido era o dos sonhos dela, portanto não era isso que a entristecia. O dia estava soalheiro porém dentro de si havia apenas e só mágoa e saudade, que mais parecia uma tempestade chuvosa no seu coração. Permaneceu imóvel, como que anestesiada pela dor que estava a sentir, a mesma dor que sentiu anos antes, quando perdeu o amor da sua vida. E nesse momento percebeu o que estava errado naquele cenário. Não era o vestido, nem as pessoas, nem o sítio muito menos era o estado do tempo que a incomodava. O noivo. Ora vejamos o noivo: bom rapaz trabalhador, amigo, carinhoso, paciente, tratava a como uma princesa, tinha a cabeça no lugar, e amava-a... Um sonho de homem. Mas era ele mesmo, que ela sentia que não estava bem naquele cenário. Não que ele fosse má pessoa, bem pelo contrário. Contudo não era o amor da sua vida. Esse era o problema. Ela nunca o havia esquecido, ainda na noite antes do "grande dia" tinha tido um ataque de choro e de saudades por ele, porém para disfarçar usou o stress como desculpa. Era impossível esquecer o seu grande amor, por muitos anos que passassem, ela não o deixava de amar. E escondeu toda a saudade, toda a dor de não o poder amar durante todo esse tempo que teve longe dele, (não porque ambos quisessem, mas porque a vida foi dura para com eles). O amor que sentiam um pelo outro era forte e verdadeiro de mais para ser esquecido nas linhas do tempo, e a sua história de amor tinha linhas de mais, que jamais poderiam ser apagadas enquanto o tempo fosse tempo e ambos existissem. Ela continuava estática e gelada, como uma estátua de gelo. O reverendo estava a espera que ela respondesse, (isto pois o tempo foi passando e ela nem se apercebera disso), assim como todos os convidados e o noivo. Já ali estava, ja não havia grande coisa a fazer ou a dizer, além disso não havia motivos aparentes para dizer que não. Antes de responder, olhou uma última vez à sua volta, e foi então que ao olhar para o fundo da capela, viu, encostado à ombreira da porta lá estava ele, o seu grande amor, olharam se nos olhos e ambos choraram. Ambos entenderam que todo aquele tempo tinham sofrido em silêncio por se amarem. Ele sorriu lhe, ela pediu desculpa ao noivo, à familia aos restantes convidados e correu na direção daquele que realmente amava, abraçou o e ele pegou lhe ao colo e saiu com ela. Saíram não só dali como daquela cidade, daquele país. Partiram para longe em busca de um novo começo a dois. Partiram sem olhar para trás.
estava prestes a acontecer, mas naquele que era suposto ser o dia mais feliz da sua vida, estava a ser o dia em que se sentia mais infeliz. Seria o sítio? Talvez fossem as pessoas... O vestido era o dos sonhos dela, portanto não era isso que a entristecia. O dia estava soalheiro porém dentro de si havia apenas e só mágoa e saudade, que mais parecia uma tempestade chuvosa no seu coração. Permaneceu imóvel, como que anestesiada pela dor que estava a sentir, a mesma dor que sentiu anos antes, quando perdeu o amor da sua vida. E nesse momento percebeu o que estava errado naquele cenário. Não era o vestido, nem as pessoas, nem o sítio muito menos era o estado do tempo que a incomodava. O noivo. Ora vejamos o noivo: bom rapaz trabalhador, amigo, carinhoso, paciente, tratava a como uma princesa, tinha a cabeça no lugar, e amava-a... Um sonho de homem. Mas era ele mesmo, que ela sentia que não estava bem naquele cenário. Não que ele fosse má pessoa, bem pelo contrário. Contudo não era o amor da sua vida. Esse era o problema. Ela nunca o havia esquecido, ainda na noite antes do "grande dia" tinha tido um ataque de choro e de saudades por ele, porém para disfarçar usou o stress como desculpa. Era impossível esquecer o seu grande amor, por muitos anos que passassem, ela não o deixava de amar. E escondeu toda a saudade, toda a dor de não o poder amar durante todo esse tempo que teve longe dele, (não porque ambos quisessem, mas porque a vida foi dura para com eles). O amor que sentiam um pelo outro era forte e verdadeiro de mais para ser esquecido nas linhas do tempo, e a sua história de amor tinha linhas de mais, que jamais poderiam ser apagadas enquanto o tempo fosse tempo e ambos existissem. Ela continuava estática e gelada, como uma estátua de gelo. O reverendo estava a espera que ela respondesse, (isto pois o tempo foi passando e ela nem se apercebera disso), assim como todos os convidados e o noivo. Já ali estava, ja não havia grande coisa a fazer ou a dizer, além disso não havia motivos aparentes para dizer que não. Antes de responder, olhou uma última vez à sua volta, e foi então que ao olhar para o fundo da capela, viu, encostado à ombreira da porta lá estava ele, o seu grande amor, olharam se nos olhos e ambos choraram. Ambos entenderam que todo aquele tempo tinham sofrido em silêncio por se amarem. Ele sorriu lhe, ela pediu desculpa ao noivo, à familia aos restantes convidados e correu na direção daquele que realmente amava, abraçou o e ele pegou lhe ao colo e saiu com ela. Saíram não só dali como daquela cidade, daquele país. Partiram para longe em busca de um novo começo a dois. Partiram sem olhar para trás.
Partiram para se poderem amar sem ninguém para os separar...
Sombra
Sombra

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